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Pantera anuncia datas de 2024 com Lamb Of God

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  Lendas não morrem, nunca, jamais. O Pantera foi alçado ao panteão dos mitos do metal pesado. Sua sonoridade peculiar, extrema, pesada, poderosa e forte, os alçou aos patamares da eternidade. Dois dos seus membros já não estão mais entre nós,   o  baterista   Vinnie Paul  e o guitarrista   Dimebag Darrell . Sua jornada por essas paragens, no entanto, marcou de forma indelével a trilha sonora da vida de muitos de nós.  Um tributo as lendas, desde que as exalte, e não seja algo meramente “comercial”, é algo não apenas desejável, mas essencial. A Cultura do Metal deve ser preservada, contada, repetida, exaltada. Dentro dessa perspectiva, creio eu, apesar das polêmicas (polemistas sempre existiram), a turnê de tributo ao Pantera, a sua obra e o seu legado, é muito bem-vinda. O ponto alto, a meu ver (é um artigo que marca uma opinião) é a presença  de  Zakk Wylde. Ela não marca apenas a garantia de sonoridade, mas sobretudo de homenagem. O cara p...

Geddy Lee, de RUSH, recorda os últimos momentos com Neil Peart; e revela suas últimas palavras.

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Geddy Lee, de RUSH, recorda os últimos momentos com Neil Peart; e revela suas últimas palavras.  A partida de alguém muito próximo a nós não é algo fácil de vivenciar. É uma experiência profunda, amarga. Durante uma entrevista em 13 de novembro, em New York, no The Beacon Theatre, onde Lee fazia uma a divulgação da sua turnê “My Effin’ Life in Conversation”, Geddy Lee refletiu sobre a última vez em que esteve com Neil Peart. Geddy afirmou que “durante os últimos meses de sua vida, Neil ouvia os álbuns do Rush, analisando e refletindo sobre o seu trabalho na banda. E no momento da sua passagem Neil praticamente todo o nosso trabalho como banda. E na última que o vi ele me disse que estava muito orgulhoso da música que fizemos juntos.”  “Essas coisas são difíceis de falar. Isso mexeu comigo naquele momento. Estávamos sentados na varada da sua casa. E sempre que o deixávamos, nós nunca sabíamos se o veríamos de novo ou não. Estávamos sentados em sua varanda, ele estava fumando. E...

Bonzo: um mito!

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  Certos “fenômenos” são inexplicáveis, talvez o resultado do mero acaso ou do alinhamento dos planetas que compõem o sistema solar. No caso em questão, essa descrição cabe bem, com certeza. Quando Jimmy Page decidiu criar o “New Yarbirds”, por mais otimista que estivesse, não fazia ideia do que viria pela frente. Uma verdadeira tempestade sonora, carregada de maestria técnica, groove, melodia e ritmo. É impossível descrever, em palavras, toda a extensão da magia chamada Led Zeppelin. Na biografia de Bonzo (John Bonham), escrita por C. M. Kushins, com prefácio de Dave Grohl, esse encontro estelar é descrito em detalhes. Se existe uma palavra que possa descrever a vida de John Bonham de forma única podemos escolher a palavra Intensidade. Desde o seu nascimento, devemos dizer. O trabalho de parto de sua mãe, Joan Isobel durou nada mais nada menos do que 26 horas. Bonham veio ao mundo com 4 kg e 650 gr, uma espécie de profecia poética, já que a força seria uma das características ma...

Pink Floyd: "Echoes" é a banda em estado puro!

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  O LP Meddle foi o sexto álbum de estúdio do Pink Floyd. Lançado em 31 deoutubro de 1971, pela Harvest Records, foi produzido e gravado entre diversosconcertos agendados pela banda. O LP foi gravado em diferentes locais deLondres, como o Abbey Road Studios e o Morgan Studios. Durante as gravações, a banda decidiu experimentar novas sonoridades,explorando diferentes perspectivas. O resultado mais emblemático dessasexperimentações foi, sem sombra de dúvida a faixa Echoes, embora outras faixas,como One Of These Days, também se destaquem. Echoes tem uma duração de aproximadamente 24 minutos, alternandosonoridades, tendo como elemento agregador, ao fundo, os teclados de RichardWright, na bateria temos Nick Manson em um de seus melhores momentos, naminha opinião, no Floyd. A guitarra carregada de efeitos de David Gilmour proporciona à faixa o clima dramático. Para muitos fãs do Floyd, como eu, Echoes é um dos momentos mais geniais dabanda, demonstrando sua sonoridade suave, lisérgica, d...

O Rock e a cultura Geek: uma interessante sinergia

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 Em recente visita à Galeria do Rock, em Sampa, com meu parceiro de estrada,Ivison Poleto, foi possível observar, dentre as várias mudanças no perfil das lojas edos produtos, um aprofundamento da incorporação da chamada cultura Geek aocenário da galeria. Essa mudança acabou por invadir a cena rock, em um movimento que tem seaprofundado nos últimos tempos. Nas vitrines você, caro leitor, encontra um poucode tudo, como, por exemplo, cinzeiros, copos, canecas, isqueiros, quadros e itensde decoração, tudo abordando a cultura rock. Mas o que mais me chamou aatenção foram os itens mais próximos da cultura Geek, como o Por Funko, porexemplo. Desde os membros do Metallica, passando pelo lendário Lemmy, do Motorhead, Kurt Cobain, do Nirvana, Angus Young, do AC/DC ao lendário JimiHendrix . Outros itens, como quadros onde o personagem de Star Wars, Darth Vader , aparece na capa de Dark Side of the Moon, do Pink Floyd. Essa sinergia entre o universo Geek, ou nerd, se preferirem, não é nada nov...

Rock: uma verdadeira filosofia de vida

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  Na Inglaterra do início do século XX, em termos de costumes , vivíamos ainda, em muitois aspectos, ainda em plena era vitoriana. Era um tabu se falar sobre os próprios sentimentos em público, demonstrar sentimentos. Tudo era oculto, subliminar, escondido, gerando uma brutal repressão de sentimentos e emoções, gerando frutração e rancor. Mas isso não acontecia apenas e tão somente lá. No Brasil, terrra onde se importa de tudo também experimentávamos esse puritanismo em termos de costumes. No final dos anos cinquenta e início dos anos sessenta,  surge o rock. Simples, direto, sem frescuras. Fala direto ao coração e sobre coisas do coração. O mundo mudava, avançava. Os jovens começavam a mudar o mundo, como em maio de 1968, na França. O papel do rock é servir como elemento aglutinador, semiótico, simbólico dessa revolução. É preciso falar sobre os sentimentos, mas acima de tudo dar voz aos sentimentos . Era do que se tratava afinal. Se você quer compreender o mundo daquela époc...

Muito mais do que música

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 No início dos anos setenta ser adolescente e ter pouca grana no bolso era sinônimode "dureza". As opções de diversão não eram muitas, aos finais de semana asagrada pelada no campinho do bairro ou então na quadra de futsal mais próxima,oslendários campeonatos defutebol de botão, empinar pipas enfim a galera  sevirava como podia. No entanto, essas condições mais limitadas, digamos assim, tinham seu ladopositivo. A galera se unia para muitas coisas, do aluguel da quadra de futsal até afamosa "vaquinha" para comprar um LP no centro de Sampa. Essas condiçõesacabavam por unir a galera, criando verdadeiros rituais entre nós.  Um dos meus favoritos era a compra coletiva de LP'S. Quantas vezes não fui comamigos até as lojas no centro atrás dos últimos lançamentos! Não vou me esquecerda compra do álbum duplo do Iron Maiden , "Live Afther Death". O ritual era extenso.As capas eram admiradas como verdadeiras obras de arte, cada detalhe eraobservado! Cada item era...

Opinião: Mídia Física x Mídia Digital

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  É recorrente em alguns círculos de amizades, ou mesmo na mídia especializada, o debate à cerca da qualidade dos arquivos digitais versus mídia física. No entanto, acredito que esse debate deve ser encarado de uma forma um pouco mais abrangente, ampla, considerando diversos elementos no que podemos compreender como a experiência de ouvir um disco. Nas coleções de mídia física, notadamente LP’s, esse experiência é muito abrangente, iniciando pelo aspecto visual, a arte da capa, seus detalhes e meandros. Quantos de nós, principalmente os mais "velhos" não acabaram por comprar um disco pela arte presente na capa. Você fica extasiado pela arte ali presente, sem suas mãos! Era levado pelo impulso, e acabava por comprar e levar o disco para casa. Além do aspecto visual, é claro, a escolha de um LP é uma experiência tátil, do toque, do sentir o disco, a capa em suas mãos. Parece algo irrelevante, mas esse elemento do toque, do sentir o LP era algo quase místico, mágico. A retirada ...

Sepultura: assumindo suas raízes

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 A cultura musical brasileira é diversa, complexa, compostas por diversas vertentes, variando do choro, do samba, do frevo, do sertanejo raiz, ao clássico. Somos todos, em certa medida, influenciados por algumas dessas vertentes. No entanto, talvez por fatores culturais, muitos tendem a menosprezar essa riqueza cultural, identificando como boa música, boa literatura aquilo que apenas é oriundo do exterior. Não vou enveredar por esse caminho, analisando as origens desse fenômeno. Seria necessário escrever uma verdadeira tese de mestrado para começar a compreender o tema. Assumir nossas raízes musicais exige, não somente bom gosto estético, mas sobretudo coragem. Coragem de romper com velhos e estabelecidos paradigmas, coragem para enfrentar uma mídia elitista, que muitas vezes acaba, por arrogância, menosprezando a beleza de nossa cultura popular, inclusive a musical, mas não apenas ela. O Sepultura sempre foi uma banda deixada de lado pela grande mídia tradicional. Ela é, sem sombr...

Dica de Leitura

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    Rick Rubin é um produtor musical multi gênero. Conhecido pelos seus métodos pouco convencionais de produção, extremamente intimistas e espiritualizados, procurando extrair ao máximo as potencialidades de cada artista. Recentemente ele lançou seu livro, O Ato Criativo, onde aborda todas as dimensões da criatividade humana. Escrito de forma pouco usual, com capítulos extremamente curtos, Rubin dialoga com o leitor passeando por todas as dimensionalidades do Ato Criativo.   Por Ricardo Bellucci

Classic Rock em Imagens

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Pink Floyd: Ouça a guitarra isolada de David Gilmour em Echoes

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 David Gilmour é um dos guitarristas mais talentosos de todos os tempos, indubitavelmente. Segundo Dave Mustaine, do Megadeth, Gilmour é capaz de realizar com uma nota só o que outros guitarristas não fazem com a escala inteira. Seu estilo profundamente pessoal, soa de forma profundamente emotiva, beirando ao drama. Emociona, toca fundo. Gilmour é capaz de emocionar como poucos. Seu repertório melódico é profundo, denso. Esse estilo pessoal seu cria uma assinatura única. Quando escutamos um solo de Gilmour é quase instantâneo identificarmos como sendo seu.  Echoes é uma das clássicas faixas do Pink Floyd, com mais de 23 minutos, uma espécie de épico melodramático histórico. Gravado nas ruínas da cidade de Pompéia, na Itália, esse clássico, além de ser uma das mais belas composições do Floyd, faixa elaborada em homenagem ao compositor minimalista Terry Riley, é um dos momentos de maior genialidade de Gilmour. Nela o guitarrista atua como uma espécie de pintor, colocando breves ...

AC/DC: A sonoridade única da banda

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 Um rock honesto! Se existe uma palavra que pode definir a sonoridade do AC DC é exatamente essa: um rock honesto. Os irmãos Young, Malcolm e Angus, sempre prezaram pelo som cru, autêntico, sem frescuras, da banda. Músicas simples. Porém nessa simplicidade era possível perceber toda a genialidade da banda. A cozinha, sem firulas, sem grandes viradas, um linha de baixo segura, a bateria marcando o ritmo para os riff's geniais de Malcolm, bem marcados, pra cima, mantendo a sonoridade lá no alto, forte. A estrela do espetáculo era Angus, com suas peripécias no palco e solos arrasadores. Som alto, uma usina de Metal puro!  Essa é a marca dos caras! Uma marca que fizeram absoluta questão de manter ao longo das décadas, sem trairagem com seus fãs! Quem comprava um ingresso ou um LP sabia o que esperar, e a banda sabia o que entregar. É exatamente essa relação honesta um dos segredos da longevidade da banda. Como o irmão mais velho aconselhou, sabiamente, a dupla de irmãos mais joven...

Kerry King diz que ficou irritado quando o Slayer se Aposentou

  Kerry King expressou o seu descontentamento quando inicialmente foi proposto o fim das atividades do SLAYER, rotulando a ideia como "prematura" em entrevista exclusiva à Metal Hammer. Ele revelou que a princípio respondeu com nada menos que um sentimento de pura raiva: "Raiva… o que mais? O fim foi prematuro. A razão pela qual digo prematuro é porque meus heróis da minha infância ainda podem tocar! Ainda posso tocar, ainda quero tocar, mas esse sustento foi tirado de mim." Fonte: Divulgação - Dean Kerry também acrescentou que a turnê de despedida do Slayer os afetou profundamente do ponto de vista emocional: "Cada um desses shows foi uma chatice! Estávamos indo para todos esses lugares e todas essas cidades onde temos muitas histórias", disse ele. "É uma pena pensar: Não verei mais os meus amigos lá novamente'". Kerry completou afirmando que sentirá muita falta do contato com os fãs. Durante a entrevista, o guitarrista sugeriu que o seu pró...