O Barulho Infernal Brazil

 

  Bata cabeça até sua cabeça cair! Expulse todos os seus demônios batendo cabeça até o inferno congelar! Aqui temos o Thrash Metal mais honesto e claro que uma banda pode entregar aos fãs. Sinta-se à vontade para bater em seus travesseiros à noite. Do começo ao fim, “Religious Disease” é um álbum de alta adrenalina com toneladas de energia para ser gasta durante a audição e o headbag. Um convite para bater cabeça a noite toda e festejar todos os dias. Musicalmente, Disarray segue o livro tradicional do Thrash Metal com fortes toques de Exodus e Slayer , além daquela banda que não digo o nome. Os instrumentais são limpos e bem cuidados, mesmo com a velocidade incrível com que são tocados. Guitarras e baterias seguem lado a lado na velocidade da luz. Formada em 2022, a banda mostra tudo o que tem e aprendeu com os mestres do inferno. “Religious Disease” é um álbum que mostra tudo isso e muito mais. Por exemplo, temos “Bound to Kill”, cujas paradas e avanços se entrelaçam com moment...

  O ex-vocalista do Iron Maiden, Paul Di'Anno, faleceu esta semana. Os dois álbuns de estreia do   Maiden em que ele cantou, o autointitulado álbum de estreia de 1980 e o Killers de 1981 , estão recheados de músicas clássicas, e não menos importante, a lendária Running Free, a música que se tornaria o primeiro grande single do Iron Maiden. Em abril de 2024, Di'Anno contou, em uma entrevista à Metal Hammer, sobre a música que lançou uma das maiores bandas de metal. O termo New Wave Of British Heavy Metal foi cunhado pela revista Sounds em abril de 1979, mas levou quase um ano para que esse movimento florescente do metal ganhasse seu primeiro grande hino. Começando com uma batida acelerada, o emocionante single de estreia do Iron Maiden fundiu a energia do punk ao espírito fora da lei do metal. "Estou correndo selvagem, estou correndo livre", uivou Paul Di'Anno, de 21 anos, oferecendo uma fuga gloriosa do inferno da fila de desempregados da Grã-Bretanha da virada ...

  Por: Guilherme Formaggio Taboão da Serra - SP 21/10/2024   A consagrada banda de Speed/Trash Metal de Niterói no Rio de Janeiro, formada em 2000, por Armando Executor (Vocais e Guitarra), Alan Magno (Baixo), Vinícius Talamonte (Bateria) e Junior Bezerra (Guitarra), lançou no dia 2 de setembro o seu mais recente trabalho, Culto aos Decibéis, sendo este o quinto álbum de estúdio lançado sob o selo da Helldprod Records.   Recentemente a banda fez uma tour pela Europa entre os dias 27 de setembro a 12 de outubro para a divulgação do seu mais recente trabalho, passando por cidades como Berlim, Tours, Milão e Luxemburgo. A tour Europeia ficou a cargo da Speedfreak Agency juntamente coma Caveira Velha Produções. No dia 1 de novembro a banda se apresenta no Sesc Belenzinho em São Paulo e no dia 30 de novembro a banda irá abrir para os veteranos do Venom no Vip Station também em São Paulo. 'Velas Negras' faixa que abre o disco possui uma atmosfera de filmes trash de te...

 

 

  Essa não é uma matéria noticiando algo novo sobre alguma banda nova, ou abordando um novo álbum recém lançado, não. É algo mais pessoal e autoral, que para algumas pessoas poderá soar piegas. Ok, entendo, cada ponto de vista é a vista de um ponto. Mas acredito que muitos dos fãs do Metal também compartilham do mesmo sentimento que tenho. Cara, nenhum homem é uma ilha.  Confesso, a morte de Paul Di’anno foi um choque. Para mim e milhares de fãs do Metal ao redor do mundo. Não se trata apenas da perda de um grande vocalista, uma das referências do Metal, o cara que ajudou o Maiden a subir seu nível no início de carreira. Paul era um cara cheio de personalidade e fiel a suas ideias. Como qualquer um dos mortais que já botou os pés nesse pequeno rochedo chamado planeta terra, o cara tinha seus defeitos e virtudes. Assim como nós temos.  Nos anos finais de sua vida conviveu com uma série de problemas de saúde que comprometeram sua carreira solo e o limitavam, e muito. Mas a ...

  Existem situações que são, no mínimo, inusitadas. Imagine que você está gravando um solo de guitarra, a inspiração “baixou” de forma intensa e única e você percebe que não pode deixar a oportunidade escapar. Foi isso exatamente o que aconteceu com o   ex -guitarrista do Jethro Tull, Martin Barre, quando Jimmy Page tentou chamar sua atenção enquanto ele gravava o solo " Aqualung ", um dos hinos do rock progressivo mundial, observando que ele teve que dar as costas ao ícone do Led Zeppelin para terminar de tocar. Embora Barre admita que o que ele fez pode ter soado como algo "rude", havia um trabalho importante a ser feito   e "Aqualung" acabou se tornando o cartão de visita mais conhecido do Jethro Tull depois de "Locomotive Breath", enquanto o álbum homônimo se tornou o LP mais vendido em toda a discografia da banda liderada por Ian Anderson, além de um marco do rock progressivo. Além disso, segundo Martin, o solo foi totalmente espontâneo,...

  M ontar uma guitarra, em casa, do zero, uau, isso com certeza não é para qualquer um. Ok, você pode dizer, isso não exige altos conhecimentos em engenharia eletrônica, certo! Mas exigem conhecimento e sensibilidade, algo que a lenda do Queen, Brian May tem de sobra. Além disso, raramente há um guitarrista famoso que tenha usado o mesmo instrumento durante toda a carreira. Normalmente um músico de uma grande banda dispõe de um verdadeiro arsenal turbinado de guitarras de diferentes estilos e timbres. Brian May, porém deve ser o único cara que criou uma guitarra do zero e ainda por cima a usa até hoje em todos os shows ao vivo. Quando você vai vê-lo ao vivo, você está vendo e ouvindo A sua guitarra Red Special, que ele fez com seu pai na década de 1960. No entanto, há uma característica em sua Red Special da qual ele não gosta muito. Desde que o instrumento foi criado, Brian tentou fazer algumas das inovações não convencionais, uma das quais foi a integração de um circuito de disto...

  Existe uma questão bastante polêmica na indústria musical: assumir suas opiniões, sejam elas de natureza política, filosófica, existencial ou ficar “na moita” e pensar apenas na música e na expansão da base de fãs. Eis a questão. Como em tudo na vida, é uma questão de perspectiva, principalmente pessoal. Parece ser o caso de Serj Tankian  , que tem se posicionando fortemente sobre o massacre que o povo armênio vem sofrendo na guerra do Azerbaijão. As origens dos motivos que levaram Serj Tankian  a esse forte ativismo a favor da causa armênia ficam absolutamente claras em sua autobiografia “Down With The System: A Memoir (of Sorts)”. Na obra o vocalista do System Of A Down faz um relato comovente e profundo sobre sua vida, desde o nascimento em Beirute, no Líbano, passando pela jornada de seus antepassados, das dificuldades financeiras de seu pai que levaram a família a migrar para os Estados Unidos. Ele também fala do sofrimento e perseguição que o povo armênio sofre a ...