O Menestrel dos sentimentos
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David Gilmour com certeza não é o “mais rápido” guitarrista do rock, nem o mais pesado, mas é com certeza um dos gênios do instrumento. Para mim, fã de longa data do Pink Floyd, e dos álbuns solo do guitarrista, a principal capacidade do músico é extremamente simples: emocionar. Com um conjunto pequeno de notas e com sua técnica altamente refinada, Gilmour é capaz de levar multidões a vivenciarem emoções complexas e profundas. Poucos, muito poucos conseguem fazer isso. Sua musicalidade repousa na capacidade de transmitir emoções. Gilmour toca o que ele sente, simples assim. Quer um argumento a favor dessa tese, simples, ouça o solo de “Comfortably Numb”, se você não se emocionar, não sei o que mais nessa vida seria capaz disso. Emocionar, essa é aa assinatura do Mestre. Basta os primeiros acordes iniciarem e... bingo... você sabe que é Gilmour tocando. De acordo com a lenda da guitarra do Pink Floyd, David Gilmour, o que menos conta são os equipamentos. Não importa tanto se os equipamentos são caros e ultrassofisticados, no final das contas o que faz diferença é a técnica e sobretudo a alma de quem toca, da maneira ou forma que ele aborda seu instrumento, e da capacidade de transmitir emoção através da música. O resto meu chapa, é conversa fiada.
Gilmour tocou nesse assunto
durante um bate-papo recente com Matt Pinfield, enquanto refletia sobre sua
enorme influência no universo musical. Claro, mesmo para um homem humilde como
Gilmour, é impossível não reconhecer o quão impactante sua música é para as
pessoas, incluindo outros guitarristas. Quando perguntado sobre como ele se
sente ao ouvir músicos que foram inspirados por ele, David respondeu
(transcrito por Ultimate Guitar):
"Eu ouço, em alguns
guitarristas, a sua forma de tocar guitarra, e talvez possa soar até um pouco
arrogante, que o cara tenha sido influenciado por mim. Espero que alguma
influência tenha partido de mim".
Para David Gilmour, ao tocar um
músico revela como ele é, você soa como você é, como você se sente, não importa
se você foi influenciado por alguém. Discutindo o assunto com Matt, ele
continuou:
"Mas ninguém... Cada
conjunto de dedos soa diferente. E, acredite ou não, as guitarras, os
amplificadores, os pedais de efeitos, todas essas coisas são subsidiárias dos
dedos. E eles é que fazem o trabalho, e eles falam, e eles são o que criam o
som."
Para David ele nunca conseguiu
realmente escapar de soar como ele mesmo é. Gilmour concluiu:
"Eu já disse antes. Eu
poderia entrar em qualquer loja de música, pegar qualquer guitarra, conectá-la
a um amplificador, e ela soaria como eu sou. Sou extremamente sortudo nesse
sentido. Tenho sorte, eu acho, de soar como eu sou. E estou muito, muito feliz
que outras pessoas gostem". Com certeza gostamos David.
O novo álbum solo de David "Luck
and Strange" continua a comprovar isso. Deixo você agora na companhia do
Mestre, em seu mais recente trabalho, afinal de contas, as notas de Gilmour
falam por ele mesmo:
Veja também a entrevista de David com Matt Pienfield:
Fonte: Ulimate Guitar
Longa Vida ao Rokc!
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