E, afinal de contas, somos apenas homens comuns.
E, afinal de contas, somos apenas homens comuns. Somos. Refletir sobre isso, sobre essa realidade, a tênue linha da vida é uma das marcas registradas do Pink Floyd. Como em Us And Them, por exemplo.
Um dos temas mais presentes na
obra do Floyd é o fato de o indivíduo, enquanto persona única, desaparecer em
meio a multidão, tragado pelos movimentos da vida cotidiana, perdido nos
labirintos do consumismo, tragado pelo trabalho monótono, pouco criativo. E,
afinal de contas, somos apenas homens comuns. Somos, vivendo na fina teia da
vida moderna, que tem a capacidade de nos enreda, prender, sem que sequer
tenhamos a menor percepção disso. O tempo, esse elemento implacável, passa.
Será que a vida “moderna” nos permite viver o tempo?
Refletir sobre isso tudo, isso o
Floyd faz, com maestria. Não é apenas uma banda de rock progressivo, vai além.
Seus shows e vídeos tem a capacidade de refletir, detalhe a detalhe, os traços
essenciais presentes em suas letras, emocionando. Praticamente uma construção
filosófica. Sim, uma banda filosófica, ou então a pedra filosofal do rock
progressivo.
O Pink Floyd não é apenas uma
banda para se ouvir, degustar e ver, não, trata-se de uma experiência muito
mais complexa. Sentir. Um sentimento que leva ao coração e a mente, nos proporcionando
momentos de real valorização da nossa existência. E, afinal de contas, somos
apenas homens comuns. Somos. Nenhuma banda percebeu isso tão bem como o Pink
Floyd. Porém, não basta se dizer tudo isso em palavra. É preciso sentir. Sinta
toda a potência existencial do Pink Floyd neste turbilhão de emoções e sentimentos
chamada Us And Them em um vídeo magistral de Sara Serna & Jko Sanchez:
Longa Vida ao Rock!
By Ricardo Bellucci
Editor
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