Ian Gillan diz que Black Sabbath foi muito mais "importante" do que o Deep Purple e o Led Zeppelin: "Sem eles não haveria grunge ou heavy metal!"
Em uma recente entrevista ao The Sun
para promover o 23º álbum do Deep Purple, o vocalista da banda, Ian Gillan,
declarou quem ele acredita ser a banda "mais importante" da santíssima
“trindade profana" dentre as bandas de rock britânicas, um termo que ele
explica ter sido cunhado pela imprensa:
"Assim como 'sexo, drogas e
rock and roll', a 'trindade profana' foi criada inteiramente por nossos bons
amigos jornalistas musicais. Nós nos conhecíamos bem, bebíamos com eles e eles
colocavam em palavras o que todos estavam fazendo — algo distinto e
identificável.”
Avaliando o trio de bandas que inclui Deep
Purple , Black Sabbath e Led Zeppelin , a chamada “trindade profana” e seu impacto na música como um todo dá sua ‘sentença’:
"Até certo ponto, o Sabbath foi o mais importante porque sem eles
não haveria Seattle (cena grunge) ou heavy metal. O que Tony Iommi
estava entregando naqueles primeiros dias era simplesmente incrível. Era tão
poderoso."
Embora ele possa ver o Sabbath
como o mais significativo em termos culturais, Gillan reflete sobre
como, juntas, as três bandas "fizeram algo que nunca havia sido feito
antes", acrescentando que "elas estavam colocando em ação todas as
coisas que vinham sendo construídas ao longo dos dez anos anteriores". Por
última, o vocalista reflete sobre a criação da antológica ‘Smoke On The
Water’, do álbum Machine Head de 1972: "Precisávamos de mais seis minutos de
música para completar o álbum e estávamos com pouco tempo. Tínhamos essa Iam,
então rapidamente escrevemos letras que eram um relato biográfico da criação do
álbum Machine Head, e foi isso. O curioso é que a música só passou a fazer
sucesso nas rádios muito tempo depois”.
Ian prosseguiu afirmando a cerca
do sucesso da faixa: “Muitos meses após o lançamento do disco, durante uma
turnê pelos Estados Unidos, um cara chamado Russ Shaw, da Warner Bros,
veio nos ver e viu a reação do público ao ‘Smoke On The Water’. Ele tentou
descobrir por que não a havíamos lançado antes como um single. Claro, ela tinha
seis minutos de duração, então nenhuma estação de rádio a tocaria. Nós a editamos
para três minutos e 54 segundos e a lançamos alguns dias depois. Ela se tornou
a música mais tocada no mundo na época.
Ela fica presa na mente. Uma música muito simples, muito viciante e com
um ótimo riff” finaliza o vocalista.
Longa Vida ao Rock
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