O Barulho Infernal Brazil

 

 

 

 

  Esta não é uma resenha técnica, tradicional, feita por um especialista em rock progressivo, seria pretensioso demais de minha parte. Na verdade, assim como você que está lendo estas poucas linhas, sou um fã do Pink Floyd . Aprendi a amar esta banda com o LP Atom Heart Mother, o lendário LP da "vaquinha". Naveguei pelas faixas do The Wall, pela viagem em The Dark Side of The Moon, enfim, ao longo do tempo fui degustando e aprendendo a amar cada pedacinho da obra do Floyd. Não sei se já aconteceu com você, mas em muitos papos de fãs do Floyd, um LP sempre escapava à discussão acalorada sobre a obra dessa lendária banda. Esse LP era The Final Cut. Sempre tive essa impressão, a cerca The Final Cut., este era o LP esquecido do Floyd. A razão para tal esquecimento nunca foi clara, para mim. The Final Cut foi o derradeiro álbum do Pink Floyd com membros da formação clássica, à exceção de Richard Wright. O álbum foi lançado em março de 1983, pela Harvest Records, do Reino Unido, e ...

  Esse pequeno artigo (se é que posso dizer isso) é apenas uma opinião pessoal, na realidade ele revela muito mais um sentimento meu, do que propriamente uma crítica musical. Para mim, como para muitos dos leitores do site, ouvir o Pink Floyd é uma experiência de pura transcendência. Marooned é uma música que nos proporciona essa experiência transcendente. Meramente instrumental, não necessita de palavras para nos tocar, para contar uma história profundamente humana. Para muitos, essa música marcou momentos de nossas vidas, quer bons ou nem tanto. Mas confesso, não saberia realmente explicar com palavras a sua capacidade de expressar o que eu sentia ou vivia nesses momentos. Algo acontecia, uma espécie de alquimia entre música esse sentimento, reverberando lá no fundo da alma! Era a mais pura expressão do que sentia e vivia naqueles momentos! Sei que para muitos pode soar meio piegas, Ok, mas era isso o que acontecia. Uma experiência única, pessoal, inenarrável, não apenas por ser ...

  Desde o final do ano passado tenho mergulhado no universo das biografias de bandas e personagens do rock. Na verdade, um mergulho intencional, uma espécie de imersão em universo paralelo, mesmo que em doses homeopáticas, ao longo dos dias. Mergulho mais do que necessário para fugir das loucuras do dia a da do dito mundo corporativo. Das diversas obras que me “caíram” nas mãos a que mais me chamou a atenção foi Luz & Sombra, Conversas com Jimmy Page, de Brad Tolinski, da editora Globo Livros. Não se trata de um livro extenso, tem, na verdade, pouco mais de 290 páginas, mas a estrutura da obra é bastante interessante. Não se trata das tradicionais biografias ou autobiografias. Ela intercala trechos com entrevistas, com o próprio Page ou com pessoas que de alguma forma cruzaram com ele ao longo da sua prolífica carreira com outros trechos de caráter mais histórico ou biográfico. Esse tipo de estrutura textual contribui para uma leitura leve, fluida e bastante prazerosa. O livr...